Realizar uma obra ou reforma residencial exige muita organização e planejamento, principalmente para quem não conta com o auxílio de um arquiteto. Para evitar desgastes desnecessários, perda de tempo e material, é fundamental desenvolver o orçamento da obra de forma detalhada e estar atento com a contratação de bons fornecedores.
Algumas pessoas optam por não contratar um arquiteto por considerar desnecessário. Muito cuidado para o barato não sair caro! Esse tipo de pensamento costuma gerar retrabalho e algumas dores de cabeça durante a obra. Arquitetos têm conhecimento de mercado, de tendências e experiência com os desafios que surgem com o decorrer da reforma.
Para aqueles que estão com o orçamento mais enxuto, o fato de não contar com um arquiteto (em contextos de reforma em que é permitida a ausência desse profissional) exige uma atenção maior com o planejamento da reforma. Acompanhe, a seguir, dicas de orçamento de obra e escolha de fornecedores que não podem faltar para um planejamento, de sucesso, para sua reforma!
Saiba o que considerar para o orçamento da obra
Montar o orçamento da obra exige paciência e perícia com os dados analisados, com o objetivo de gerar informações condizentes com a realidade. De acordo com a consultoria Delloite, é comum que ocorra uma diferença de 21,7% (como desvio médio), a mais, entre o valor do orçamento da obra planejado e o valor do orçamento da obra executado. Essa diferença de valores só é amenizada, ou até eliminada, com a criação de um orçamento adequado.
É interessante que o orçamento da obra comprometa até 30% da renda mensal do proprietário do imóvel, não ultrapassando esse limite. Assim, evita-se prejuízos e paralisações da reforma.
Um bom orçamento da obra deve conter informações sobre os insumos a serem utilizados, serviços, mão-de-obra, cronograma das etapas de execução, impostos e licenças a serem pagos, máquinas e equipamentos necessários, além de custos indiretos, inerentes ao projeto. O orçamento da obra é um documento que contém todos os custos da concepção à conclusão da reforma.
Para definir se o investimento em uma obra é vantajoso e possível, deve-se analisar os custos, com a documentação dos mesmos e comparar o custo-benefício dos fornecedores, para decidir qual é o melhor contexto de execução dessa obra. Veja, a seguir, as etapas essenciais para criar um orçamento de sucesso:
1- Identifique as necessidades do local e determine o quanto pode investir:
Para iniciar o orçamento da obra é necessário listar todas as necessidades da reforma. Determine qual é o objetivo de uso do ambiente, o estilo decorativo e os insumos necessários para realizar a reforma, assim como os serviços que deverão ser contratados. Para evitar o endividamento, estipule um valor máximo que pode ser investido na obra!
2- Solicite indicações às pessoas de sua confiança:
Não hesite em pedir indicações, para seus amigos, de profissionais de qualidade como arquitetos, pedreiros, eletricistas e fornecedores de insumos. Profissionais bem recomendados tendem a ter maior zelo pelo serviço prestado.
3- Determine prazo de entrega da obra:
Caso seja feita uma reforma em seu banheiro e os moradores da casa precisem se mudar, durante quanto tempo é possível pagar um hotel para a família se hospedar? Caso não seja possível sair de casa durante a obra, há alguma data comemorativa para a qual a reforma deve estar pronta? Identifique qual é a disponibilidade de tempo e verifique se é realmente possível executar a reforma dentro desse prazo. Lembre-se de sempre contar com um prazo um pouco estendido para evitar problemas com atrasos!
4- Faça pesquisa de mercado e organize os dados em uma planilha:
Depois de identificar as demandas da obra e conversar com os profissionais contratados, é possível realizar uma cotação dos insumos necessários. Monte uma planilha contendo quantidades, tamanhos, especificações e marcas confiáveis, para ter uma noção dos preços de mercado. Fique atento a promoções e melhores formas de pagamento!
5- Faça um planejamento financeiro de acordo com o decorrer da obra:
Planeje os gastos financeiros de acordo com o andamento das etapas de obra, evitando gastos desnecessários, endividamentos e perda de material por vencimento do prazo de validade. Esteja atento aos encargos sociais relacionados à mão-de-obra!
Erros a serem evitados ao desenvolver o orçamento da obra
Para montar um bom orçamento da obra é necessário ter experiência e alcançar esse objetivo pode ser um grande desafio para quem monta um orçamento, desse tipo, pela primeira vez. Veja, a seguir, algumas dicas para evitar erros como seu planejamento!
– Realizar compras não planejadas: evite gastos desnecessários e desperdício de material. Realizar uma obra é como preparar um bolo, pois há uma receita a ser seguida, com os ingredientes necessários. A diferença é que caso o bolo fique ruim, devido ao fato de não se respeitar a receita, as consequências são administráveis e o mesmo pode não acontecer com uma obra de construção civil.
– Optar pelos materiais e serviços mais baratos: fique atento a preços muito abaixo dos de mercado e siga as especificações do arquiteto, pois como especialista nessa área, os materiais apresentam um motivo para serem utilizados da forma planejada.
– Ter como parâmetro preços que estão fora da realidade de mercado: fique atento ao valor pago pelos materiais e mão-de-obra, para que não estejam superfaturados, pois qualquer gasto a mais pode colocar em risco o orçamento da obra.
– Acreditar que o pedreiro é um profissional que “faz de tudo”: fuja de profissionais que se intitulam como “faz de tudo”, principalmente em relação às obras. O pintor, o eletricista, o gesseiro, o encanador, o marceneiro, o projetista, o especialista em colocar pisos, cada um tem uma habilidade e experiência específicas. Evite acidentes e trabalhos com pouco qualidade e que precisem ser refeitos!
Como escolher bons fornecedores?
Saber como escolher bons fornecedores é essencial para montar o orçamento da obra de forma eficiente. Muito além de preços, o relacionamento de qualidade é fundamental quando se trata de reforma. Por exemplo, um pintor pode cobra um preço excelente mas se não se relaciona de uma forma adequada, a obra pode se transformar em um pesadelo… por isso é necessário selecionar uma equipe de excelência em todos os sentidos.
Acompanhe, a seguir, algumas dicas do que deve ser analisado para evitar problemas com fornecedores:
1- Preço do serviço:
Preço elevado não é garantia de boa qualidade e isso deve estar bem claro, assim como preços muito abaixo dos de mercado podem esconder contratos de prestação de serviço pouco favoráveis para o consumidor. Outro fator que gera preços muito baratos é o uso de matéria-prima inadequada e/ou processos produtivos de baixa qualidade. O mais usual é optar por preços de mercado, preços justos.
2- Profissionalismo:
Procure saber se o fornecedor está bem financeiramente, sem dívidas (contrate serviços do Sistema de Proteção ao Crédito e Serasa), inclusive trabalhistas, como forma de evitar perder o dinheiro investido. Procure saber se o CNPJ da empresa está ativo junto à Receita Federal.
3- Credibilidade:
Em um mundo cada vez mais globalizado e digital, empresas mais profissionais preocupam-se com uma boa presença online, contando com site (e até e-commerce), bons índices de atendimentos em sites de defesa do consumidor, uma boa avaliação no Google. Investigue a experiência de outros clientes com o fornecedor e descubra quais são os pontos fortes e fracos desse parceiro.
4- Adequação às normas técnicas:
A área de construção civil conta com uma série de normas obrigatórias, sendo necessário verificar se o fornecedor cumpre com essas para evitar acidentes, produtos e serviços de má qualidade, além de multas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a responsável pela elaboração dessas normas.
5- Produtos e serviços certificados:
Muitos dos produtos e serviços que seguem as normas da ABNT, ISO e PBPQ-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Hbitat) são certificados e portanto, o consumidor deve cobrar essas certificações junto aos fornecedores. São certificações relacionadas à gestão de qualidade, proteção ao meio ambiente, segurança do trabalho.
6- Licenciamento ambiental:
Um procedimento que deve ser padrão é solicitar, ao fornecedor, o número de sua licença ambiental e consultar a validade dessa junto aos órgãos estaduais. Opte por processos sustentáveis e que protegem o meio ambiente.
7- Combate ao trabalho escravo e infantil:
O setor da construção civil foi considerado, em 2015, o setor com mais incidência de trabalho escravo no Brasil. Para não incentivar esse tipo de realidade, verifique no site do Ministério do Trabalho as empresas autuadas por esse tipo de crime.
8- Verifique o compromisso do fornecedor com prazo de entrega:
O cronograma e planejamento da obra devem ser seguidos com responsabilidade, pois caso uma etapa atrase todas as outras subsequentes são impactadas. Procure conhecer a reputação da empresa em termos de cumprimento de prazo.
9- Assistência pós-venda: os produtos adquiridos podem precisar de manutenção ou peças de reposição, por isso é importante conhecer os serviços de pós-venda do fornecedor para assegurar a qualidade do produto e/ou serviço mesmo durante o uso.
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